Dormir pouco trás riscos para sua saúde

Dormir pouco trás riscos para sua saúde

Confira os malefícios a saúde, para quem dorme pouco:

Os malefícios de dormir mal são muitos. A privação de sono crônica pode aumentar os riscos de você ter uma hipertensão, AVC, diabetes, depressão ou mesmo engordar. Mas quantas horas de sono afinal cada pessoa precisa? Isso, na verdade, é muito relativo, para alguns pode ser seis horas, para outros dez! “A média na população seria de sete horas e meia de sono ao dia.O problema é que apenas uma noite mal dormida já pode ocasionar uma série de problemas e, de acordo, com especialistas, um terço da população está dormindo 2 a 3 horas a menos do que precisa.

Com apenas uma hora a menos de sono – já é possível sentir efeitos do cansaço no dia seguinte e dificuldades de concentração: erros pequenos no trabalho, esquecimento de palavras ou tarefas, desconcentração no trânsito…

Detona o sistema imunológico – O sistema de defesa do nosso corpo está intimamente ligado ao ciclo do sono, e mesmo tendo ele ruim por uma noite, já é possível sentir as consequências. Como as  nossas células de defesa (células T) e natural killers (NK) caírem, a famosa baixa imunidade,  por exemplo, quem está privado de sono produz menos anticorpos ao tomar uma vacina de quem dormiu bem.

Aumenta os problemas de memória – Há algum tempo os médicos já sabem que é durante a noite que nós fixamos a memória: as lembranças do dia se fixam nesse momento. Por isso mesmo, com uma noite mal dormido, já é possível sentir diferenças. A fase das ondas lentas (em que dormimos sem pensamentos) e o sono REM são fundamentais para essa assimilação, e ambas só são atingidas quando chegamos ao sono mais profundo, o que se reduz quando dormimos pouco.

Descontrola o apetite – Nosso organismo se organiza nos ciclos circadianos (palavra latina que significa “cerca de um dia”), ou seja, os hormônios são todos regulados para estarem em diferentes quantidades durante as 24 horas do dia. Se dormirmos pouco, há uma alteração nessa ordem toda, inclusive na grelina e leptina, os hormônios relacionados à saciedade. De acordo com pesquisas, as pessoas que dormem poucas horas de sono (menos de seis horas) têm índice de massa corporal (IMC) maior do que aqueles que dormem entre 7 a 8 horas. Normalmente, os efeitos maiores da obesidade são percebidos após longos períodos de dormir, mas mesmo após uma noite com menos horas de sono já é possível perceber algumas alterações no apetite, como uma maior vontade de consumir açúcar.

Prejudica a aparência– Alguns estudos têm mostrado que pessoas que dormem menos são consideradas menos atraentes. E a culpa não é somente das olheiras… Há também o fator hormonal. Pouco sono ou sono de má qualidade esta relacionado a uma redução na produção do hormônio de crescimento GH, que é fundamental para a renovação celular, prevenindo o envelhecimento precoce da pele e o acúmulo de tecido adiposo. Além disso, a liberação de cortisol, devido à redução de tempo dormindo, ocasionando uma deterioração mais rápida do colágeno. Portanto, a história do sono de beleza realmente está valendo.

 

Reduz o tecido cerebral- Um estudo pequeno, feito com 15 homens e publicado na revista científica Sleep mostrou que apenas uma noite mal dormida estava ligada a sinais de perda do tecido cerebral. Os cientistas constaram isso por meio dos níveis no sangue de duas moléculas do cérebro, que normalmente aumentam após algum dano neste órgão. Claro que esse é um estudo inicial, com marcadores que parecem indicar esse dano.

 

 

 

Redação

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